A Secretaria de Saúde do Estado do Pará (Sespa) confirmou, por volta das 14h50 desta quarta-feira (18), o primeiro caso confirmado de coronavínus no Estado. De acordo com a nota divulgada no twitter da Sespa, trata-se de um homem de 37 anos, de iniciais P. R.O. Ainda não foi informado de qual município é o paciente. “Informamos ainda que o paciente está em isolamento domiciliar e o seu quadro de saúde é estável”, acrescentou a secretaria.
A Sespa informou que os detalhes sobre o caso e sobre o estado de saúde do paciente serão divulgados logo mais, às 16h, em coletiva de imprensa no Palácio do Governo, em Belém, com a presença do governador Helder Barbalho. Também serão divulgadas as ações de combate que serão adotadas e/ou reforçadas a partir deste cenário.
Representantes do Ministério da Saúde e do Governo do Pará vão participar da entrevista coletiva. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, participa por meio de videoconferência.
A Sespa garante que, durante a coletiva, serão dadas mais informações sobre o caso, o estado de saúde do paciente e, ainda, sobre as ações de combate que serão adotadas e/ou reforçadas a partir deste cenário.
Ainda na pauta da coletiva: o treinamento realizado no Pará pelo Ministério da Saúde para a descentralização do diagnóstico molecular do novo coronavírus. Técnicos de 14 estados e do Distrito Federal participaram da capacitação, ministrada por profissionais do Instituto Evandro Chagas.
Com o objetivo de ampliar a capacidade laboratorial para a realização de diagnóstico do novo coronavírus, na rede brasileira de Laboratórios Centrais da Saúde Pública (Lacens), o Ministério da Saúde promoveu, nos dias 17 e 18 de março (terça e quarta-feira), por meio do Instituto Evandro Chagas, o treinamento para 16 técnicos de 14 estados e do Distrito Federal, das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Com isso, laboratórios de todo o País estarão aptos a realizar testes específicos, fabricados pelo Instituto Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), para a detecção deste vírus.
O treinamento é feito quando o número de suspeitos de infecção pelo novo coronavírus chega a 2.064 no Brasil, e o Ministério da Saúde cumpre seu plano de trabalho para o aumento da capilaridade de diagnósticos para além dos laboratórios de referência, que hoje são a Fiocruz, no Rio de Janeiro; o Instituto Adolfo Lutz (IAL), em São Paulo; e o Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará.