A Justiça do Rio Grande do Sul condenou Alexandra Salete Dougokenski a 30 anos e 2 meses de prisão pela morte do filho em Planalto, no norte do estado. A sentença foi dada nessa quarta-feira (18/1), após três dias de julgamento. O crime ocorreu em maio de 2020. A vítima, Rafael, tinha 11 anos.
Os jurados consideraram a ré culpada por homicídio qualificado (motivo torpe, motivo fútil, asfixia, dissimulação e recurso que dificultou a defesa), ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual. A defesa de Alexandra deve recorrer da decisão, além de pedir a anulação do júri, segundo informações do G1.
Alexandra tentou responsabilizar o ex-companheiro Rodrigo Winques pela morte do filho. Tanto Rodrigo quanto a defesa dele negam a versão apresentada pela ré. “Me disse a todo momento que, se eu contasse alguma coisa, ele ia voltar e matar toda a minha família”, afirmou a mulher.
A defesa sustentou que o pai de Rafael seria responsável pelo crime, sugerindo que ele havia mentido sobre a localização dele no dia da morte do menino.
Rafael desapareceu em 15 de maio de 2020. A mãe alegou ter deixado a criança no quarto para dormir e, quando acordou, no dia seguinte, ele havia sumido.
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul encontrou o corpo de Rafael em 25 de maio. Alexandra Dougokenki confessou o crime, dizendo que teria dado um medicamento para o filho. A então suspeita acabou presa.
O Ministério Público a denunciou em junho de 2020. Em dezembro do mesmo ano, ela mudou sua versão, passando a responsabilizar o pai da criança pela morte.
Fonte: Metrópoles