Desde janeiro de 2023, os profissionais do magistério em Ourilândia Do Norte travam uma batalha incansável pela implementação do reajuste do piso salarial de 14,95%. Apesar das inúmeras tentativas de diálogo com o prefeito e o secretário de educação, as negociações foram infrutíferas.
Reuniões promovidas pelo sindicato e documentos protocolados buscavam garantir o cumprimento da Lei Federal n° 11.738/2023, resultando, por fim, em três dias de paralisação na educação. Mesmo com um parecer favorável à causa por meio de uma Ação Civil Pública no TJ/PA, os bastidores da gestão pública revelam a desrespeitosa afirmação: “Ganharam, mas não vão levar,” evidenciando a desconsideração a uma decisão judicial.
A falta de compromisso e respeito aos direitos dos professores é profundamente lamentada. O prefeito e o secretário de educação, este último também professor, estão, segundo informações, tentando desfazer conquistas dos profissionais do magistério, adquiridas ao longo de anos com lágrimas, lutas e suor. O não cumprimento da legislação não apenas impactará a remuneração dos professores, mas também acarretará prejuízos irreversíveis em suas carreiras.
Diante desse cenário desolador, a categoria de professores começa a considerar a possibilidade de não iniciar o ano letivo em 2024, alertando para os potenciais prejuízos aos alunos e servidores da rede municipal. “Não valorizar um professor é não se importar com o futuro de uma nação!” declara Eduardo Aques do Sintepp, em dezembro de 2023, reforçando a determinação da categoria em defesa de seus direitos: “Por nenhum direito a menos.” (A Notícia Portal, redação)