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HÁ 10 ANOS, OSAMA BIN LADEN ERA EXECUTADO PELOS ESTADOS UNIDOS

Confira os detalhes do dia em que o governo norte-americano eliminou o responsável pela organização do atentado de 11 de setembro

Equipe do presidente Obama acompanha operação / Crédito: Wikimedia Commons

O atentado terrorista contra o World Trade Center acabou reverberando em diversos aspectos da sociedade estadunidense, impulsionando não apenas a criação de dezenas de produtos culturais que referenciam os ataques, mas também comportamentos diferentes por parte da população norte-americana.

Segundo o psicólogo Bernardo J. Carducci afirmou em seu livro “A psicologia da personalidade: pontos de vista, pesquisa e aplicações”, nos anos seguintes à tragédia do World Trade Center houve um aumento de engajamento dos estadunidenses na vida doméstica e na religião, além de maior número de expressões de patriotismo.

Um outro detalhe curioso é que até hoje muitos estadunidenses consideram “11 de setembro” uma data maldita.

A execução de Osama Bin Laden em 2011, após uma década sendo o inimigo número 1 dos Estados Unidos, proporcionou assim o esperado desfecho de que o país precisava. O líder da Al-Qaeda escondia-se então no Paquistão, e foi surpreendido por tropas especializadas.

A morte de Bin Laden foi resultado da Operação Lança de Neptuno, uma articulação dos SEAL da Marinha dos EUA, um grupo militar de elite. Após tentativas falhas de capturar o extremista, a CIA encarregou a missão a um especialista em Oriente Médio. Com a investigação de suspeitos de trabalharem para Bin Laden, os militares foram levados para Abbottabad, onde se descobriu o paradeiro do saudita.

Assim, foi elaborado um plano de invasão do complexo em que Osama estava, com o objetivo inicial de capturá-lo vivo. A casa era autossuficiente, com queima de lixo interno e sem saída de pessoas: parecia impossível entrar.

A operação durou cerca de 40 minutos, resultando na morte de Osama Bin Laden ao invés de sua captura. No entanto, segundo o relato de Mark Owen (pseudônimo de operação de Kevin Maurer) no livro Não Há Dia Fácil, o terrorista sequer resistiu à invasão de seu quarto. Além disso, também foi relatado que seu fuzil AK-47 estava guardado e sem balas.

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