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Canaã dos Carajás lidera ranking de desenvolvimento no Pará; Redenção se firma entre as mais promissoras

Com esse desempenho, Redenção ultrapassa diversas cidades com maior arrecadação de royalties e demonstra que o desenvolvimento sustentável vai além da mineração.

As previsões feitas há quase uma década sobre o potencial socioeconômico de Canaã dos Carajás estão se concretizando. Segundo o novo Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Canaã é hoje o município mais desenvolvido do Pará, graças a uma combinação de crescimento na renda média, geração de empregos formais e investimentos públicos.

Em uma escala de 0 a 1, Canaã dos Carajás atingiu um IFDM de 0,6742 o melhor desempenho desde que a série histórica começou, em 2013. Naquele ano, a chamada Terra Prometida registrava 0,4748, mostrando um salto de 42% em uma década. Apesar de ainda distante dos primeiros colocados nacionais, como Águas de São Pedro (SP) e Curitiba (PR), Canaã desponta como um caso de sucesso em desenvolvimento na Região Norte.

Redenção: a força do sul paraense: Entre os municípios que chamam atenção positivamente, Redenção se consolida como um dos destaques do sul do Pará. Com nota 0,6268, o município figura entre os oito mais bem colocados do estado no ranking da Firjan, demonstrando avanços sólidos em educação, saúde e geração de renda.

A cidade, que historicamente se posiciona como um polo regional de comércio, serviços e agropecuária, colhe agora os frutos de uma gestão que tem buscado diversificar a economia e atrair investimentos. Redenção também se beneficia de uma estrutura urbana mais organizada em comparação com municípios de porte semelhante, o que tem impulsionado seus indicadores sociais.
Com esse desempenho, Redenção ultrapassa diversas cidades com maior arrecadação de royalties e demonstra que o desenvolvimento sustentável vai além da mineração.

Parauapebas perde espaço: Enquanto isso, Parauapebas, outrora símbolo de riqueza na região, enfrenta um momento crítico. Com IFDM de 0,6332, o município caiu para a 2.415ª posição nacional e foi superado por Marabá (0,6349), Belém (0,6349), e até mesmo por Redenção.

A estagnação reflete a falta de planejamento técnico e a alta dependência da mineração. Mesmo com uma das maiores arrecadações do país, Parauapebas não conseguiu converter seus recursos em melhorias efetivas na saúde, educação e infraestrutura. A alta informalidade e os desafios no saneamento básico reforçam a crise de identidade da chamada Capital do Minério.

Marabá em ascensão: Marabá vive o melhor momento dos últimos anos, com leve mas simbólica superação sobre Parauapebas. A cidade atingiu nota 0,6349, puxada pelo crescimento em educação e emprego formal. Ainda assim, o município carrega deficiências históricas, especialmente em infraestrutura urbana e saneamento.

Panorama estadual: No geral, o Pará segue entre os estados com mais municípios em situação crítica ou baixa de desenvolvimento. Apenas oito cidades conseguiram atingir nota acima de 0,6, entrando na faixa de desenvolvimento moderado. São elas: Canaã dos Carajás, Belém, Marabá, Parauapebas, Redenção, Benevides, Barcarena e Xinguara.

Por outro lado, o estado amarga a presença de quatro das dez cidades menos desenvolvidas do país, segundo a Firjan: Oeiras do Pará, Limoeiro do Ajuru, Melgaço e Curralinho. (A Notícia Portal com informações do Blog Ze Dudu)

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