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ÁGUA AZUL DO NORTE: Em áudio de WhatsApp suspeito de feminicídio “se entrega”

Foto divulgação

Em Água Azul do Norte, um áudio enviado pelo aplicativo WhatsApp levou para a cadeia, no último dia 27, quinta-feira, um homem – cujo nome não foi divulgado – por suspeita de feminicídio cometido em 2017 contra Poliana dos Santos Silva, naquele município. A prisão se deu durante a Operação Casos Arquivados, em cumprimento a Mandado de Prisão temporária expedido pela Justiça Estadual em Xinguara.

O caso do assassinato de Poliana dos Santos Silva foi reaberto após o homem passar a ameaçar a atual companheira de morte e relatar, em áudio, em detalhes, o crime ocorrido em Água Azul, em 2017: “Tu não é capaz de ver o que eu já fiz com uma pessoa, a pessoa morrendo, chorando, implorando e eu arrancando  os pedaços dela, eu matando ela, cortando os pedaços de pouquinho”, detalha ele na mensagem de voz.

Policiais de Água Azul e Xinguara participaram da operação

O inquérito policial do caso, instaurado em 2017, para apurar as circunstâncias da morte de Poliana dos Santos, foi arquivado na época porque o autor não foi identificado. A mulher foi assassinada com 11 golpes de faca e o corpo dela tinha sinais de tortura. O preso tem um filho de três anos de idade com a vítima.

De acordo com o delegado Carlos César Silva, o que reforça a suspeita de que tenha sido o homem que matou Poliana em 2017, é o fato de, na gravação, ele ter descrito o crime em detalhes que só quem cometeu poderia saber.

Agora, com o caso reaberto, as investigações seguem para a elucidação completa do assassinato de Poliana dos Santos Silva. Participaram da Operação Casos Arquivados equipes de Água Azul do Norte, composta pelo delegado Carlos César e pelo investigador Pedro; e de Xinguara, formada pelo delegado Max Muller, investigador Denis e escrivão Hugo. Com informações do repórter Jucelino Show, de Tucumã

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