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Exposição ‘Fauna e Flora Brasileira’, com trabalhos de Emílio Goeldi e Oswaldo Goeldi, retorna a Belém, hoje

Curadoria é de Lani Goeldi, bisneta do cientista e naturalista Emílio Goeldi e presidente da Associação Artística Cultural Oswaldo Goeldi

Exposição reúne, de forma artística, diversos trabalhos dos pesquisadores. — Foto: Michel Jorge / Ag. Belém

A exposição ‘Fauna e Flora Brasileira’, com trabalhos de Emílio Goeldi e Oswaldo Goeldi, retorna a Belém nesta segunda-feira (20), de forma gratuita.

Sob a curadoria de Lani Goeldi, bisneta do cientista e naturalista Emílio Goeldi e presidente da Associação Artística Cultural Oswaldo Goeldi, a exposição reúne trabalhos dos dois cientistas em parceria com o litógrafo alemão Ernst Lohse.

A mostra enfatiza a biodiversidade brasileira, em um formato inovador, interativo e inclusivo, utilizando a tecnologia da realidade aumentada, que dá vida aos originais apresentados, pertendentes ao acervo do Museu de História Natural da Suíça.

“A exposição contempla dois acervos. Um acervo de 50 obras que representam as aves amazônicas, que foram catalogadas pelo Emílio Goeldi entre 1900 e 1906; e os desenhos, litogravuras e aquarelaras, cujo os originais estão em Berna, na Suíça, e que foram cedidas pelo museu suíço para que fossem reproduzidas no formato que nós trouxemos pra cá, que é o formato metacrilato”, explicou Lani Goeldi.

A abertura oficial ocorrerá às 16h, no Teatro Nazareno Tourinho, localizado na Praça do Carmo, nº 48, Cidade Velha, em Belém. A exposição permanecerá em cartaz até 23 de maio, com visitas monitoradas, agendamentos para grupos e acessibilidade, com audiodescrição e tradução em libras.

Experiência virtual
Para enriquecimento da experiência, os visitantes poderão acessar a tecnologia de realidade aumentada por meio de um aplicativo e assistir a um vídeo, com uma seleção de aves brasileiras em seu habitat natural.

“Além disso, essas imagens, foram incorporados à realidade aumentada. Então, as pessoas podem vir com seu smartphone. A gente vai ter uma monitoria, que vai estar munida de tablets e tudo mais para orientar as pessoas, mas elas podem fazer uma viagem pelo espaço, sozinhas, um autoguia, e eles vão verificar o canto dos pássaros, vão poder ver os pássaros se movimentando e tudo mais. Isso gera uma interatividade e as pessoas ficam na exposição, às vezes, por quase uma hora”, disse Lani.

Além desta coleção, complementa ainda a exposição uma série pouco conhecida do artista Oswaldo Goeldi, filho de Emílio Goeldi, com 22 xilogravuras coloridas de flores brasileiras, representando a flora tropical. Por g1 Pará

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