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SUL DO PARÁ: Ibama realiza operação de combate a garimpo ilegal de ouro

O impacto ambiental causado pela prática de garimpos ilegais é imensurável

Agentes do Grupo Especializado de Fiscalização (GEF) do Ibama realizaram operação de combate a garimpos de ouro na Terra Indígena (TI) Kayapó, no Pará. Com apoio de três aeronaves, foram destruídas balsas, escavadeiras hidráulicas e motobombas. Os agentes ambientais também fizeram apreensões de produtos usados na extração de ouro, além de destruírem estruturas de apoio ao garimpo. Segundo informações, ninguém foi preso.

Garimpeiros deixaram rastro de destruição em meio aos rios e florestas

A legislação proíbe o garimpo e a extração de madeira em Terras Indígenas. A atiGarimpeiros deixaram rastro de destruição em meio aos rios e florestasvidade garimpeira vem causando inúmeros danos ao meio ambiente, bem como à saúde e à organização social da população indígena Kayapó, e tornando insalubres as águas dos rios Branco e Fresco, que banham os municípios de Ourilândia do Norte, Tucumã e São Félix do Xingu, estendendo seus malefícios a toda população desses municípios.

Operação foi realizada por agentes do Grupo Especializado de Fiscalização

O objetivo das operações é pôr fim aos garimpos ilegais, garantindo assim, a proteção do meio-ambiente e o bem-estar à comunidade indígena, bem como à população dos muOperação foi realizada por agentes do Grupo Especializado de Fiscalizaçãonicípios afetados por essa prática. Os prejuízos provocados por essa prática ilegal ultrapassam os danos ambientais, envolvendo uma série de outros crimes, os quais vão desde a formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, contrabando e descaminho, além da sonegação fiscal que afeta, sobretudo, os municípios que deixam de arrecadar tributos.

Os órgãos de fiscalização informaram que continuarão combatendo os garimpos ilegais em terras indígenas, atuando permanentemente por meio de ações estratégicas.

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