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Morre aos 86 anos o professor Édson Franco, fundador da Unama

Ele foi um dos fundadores e primeiro reitor da Universidade da Amazônia. Velório será realizado nesta quinta-feira, no capela do Colégio Nazaré

Édson exercia a função de diretor-geral da Feapa (Cristino Martins / Arquivo O liberal)

O professor Édson Raymundo Pinheiro de Souza Franco, um dos fundadores e primeiro reitor da Universidade da Amazônia (Unama), morreu nesta quinta-feira (13), aos 86 anos. A informação foi divulgada pela Faculdade de Estudos Avançados do Pará (Feapa). Ele exercia a função de diretor-geral da Feapa. O velório será nesta quinta-feira, a partir das 9h, na capela do colégio Nossa Senhora de Nazaré. O sepultamento está marcado para a tarde, a partir das 15h, no cemitério Santa Izabel.

O governador do Pará, Helder Barbalho, lamentou pelo Twitter a morte do professor. “Lamento profundamente o falecimento do professor Édson Franco, nesta quinta-feira. Fundador e primeiro reitor da Universidade da Amazônia, instituição na qual estudei, o professor Édson sempre será lembrado pelas suas contribuições e dedicação à educação no Pará. Meus sentimentos aos familiares neste momento”, compadeceu.

Laissa Khayat, a neta do docente, compartilhou no Instagram como era relação dela com o avô, de quem herdou o interesse pela leitura e, principalmente, pelos livros do escritor pernambucano Ariano Suassuna. “O (muito) bom com textos era ele. E dele tomei o gosto pela leitura, “roubei” alguns bons livros (ele me emprestava com horas contadas e na condição do feedback!!), passei a apreciar Ariano Suassuna. Mas ele, sem dúvida, era muito mais faminto por conhecimento e não à toa tem o nome abraçado com a Educação, o grande legado que deixou ainda em vida, extrapolando as fronteiras do Pará. Que euforia ele me dava quando pedia a minha opinião sobre um texto que escreveu e a revisão dos seus cursos de oratória. Ganhava o meu dia! Jornalista assim como ele, é e sempre será uma benção chamar Édson Franco de meu avô”, relatou.

Segundo a familiar, Édson tinha um carisma enorme e costumava receber “os seus alunos na porta toda segunda-feira e ligava a cada aniversário para seus colaboradores “. “Tem momentos que as palavras somem, porque são incapazes de descrever o tamanho da saudade que já sinto dele. (…) Jamais esquecerei as suas últimas palavras, quando nos despedimos antes de eu pegar o voo ‘pra’ BH (Belo Horizonte). Como de praxe, fui me despedir dos meus avós, batemos um papo no quarto deles e na hora de eu ir embora, o vovô me disse: “vou sentir muita, muita saudade. Te amo, minha filhinha. Vai com Deus e Nossa Senhora te acompanhe”, concluiu Khayat.

Na publicação, diversas pessoas deixaram mensagens de pesar à Laissa e também expressaram o carinho que tinham por Édson. “Quando eu estudava lá (Feapa), ele sempre me ligava no dia do meu aniversário ‘pra’ me desejar parabéns. Acredito que era assim com todos. Eu achava aquilo maravilhoso, ainda mais vindo de alguém como ele. São por essas e outras que ele foi o que foi e continuará sendo nas nossas lembranças”, comentou a jornalista Danielle Dias. (A Notícia Portal/ O Liberal)

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