A Justiça decretou o bloqueio R$ 185 milhões das contas de seis empresas que estão sendo responsabilizadas pelo acidente que resultou na queda da ponte sobre o rio Moju, no Pará. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (11) pelo Governador do Estado, Helder Barbalho, nas redes sociais.
De acordo com a Procuradoria-Geral do Estado, o bloqueio determinado pela Justiça atinge a CJ da Cunha, IC Bio Fontes, Agregue, Kelly Oliveira e ainda a empresa Biopalma, que pertence ao Grupo Vale e que vendeu a carga transportada pela balsa envolvida no acidente; e também a empresa Jari, que compraria a carga.
Em nota, a Biopalma declarou que não foi intimada da determinação judicial, mas adotará as medidas adequadas ao caso. Além disso, negou ser proprietária da balsa e ter contratado o serviço da mesma. O G1 tenta contato com as demais empresas citadas.
A ponte com mais de 860 metros desabou no dia 6 de abril após um comboio bater contra um dos pilares da estrutura. De acordo com o Governo, o pedido de bloqueio foi solicitado para que as empresas arquem com os custos de oferta de balsas à população afetada e com os valores para a realização das obras emergenciais e de recuperação da ponte.
QUEDA DA PONTE: No último sábado (6), um trecho de 200 metros da ponte que possuía mais de 860 metros de cumprimento e 23 metros de altura, caiu após uma balsa colidir contra um dos pilares da estrutura.
De acordo com a Capitania dos Portos, com a batida, quatro pilares caíram. A Capitania interditou a área de navegação sob a ponte Moju-Alça, por apresentar riscos à navegação.
A ponte está localizada no quilômetro 48 da rodovia estadual PA-483 e liga a Região Metropolitana de Belém ao Nordeste do Estado do Pará.
Com informações do G1