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CPC fará teste de DNA para identificar corpos carbonizados

Os três corpos encontrados carbonizados dentro de um carro  na semana passada em Eldorado do Carajás serão reconhecidos a partir de exame de DNA. Para tanto, o Instituto Médico legal (IML) está coletando, nesta segunda-feira (1º), material genético de seis pessoas (dois possíveis parente de cada morto), para tentar descobrir quem foram as pessoas que tiveram aquele triste fim.

De acordo com a gerência do IML de Marabá, o material genético coletado de casa familiar juntamente com o material da vítima será encaminhado ao Laboratório de Genética Forense do Centro de Perícia Científica (CPC) Renato Chaves, em Belém, onde será realizado o confronto de DNAs.

Perguntado em quanto tempo o resultado do exame será divulgado, o gerente do IML de Marabá, Domingos Costa Silva, explicou que não é possível fazer essa estimativa agora porque isso depende muito da demanda da sede, que atende todo o Estado do Pará.

Os corpos foram achados completamente carbonizados na Vicinal da Fazenda Vitória, que margeia o Rio Vermelho e cuja entrada principal se dá pela rodovia BR-155, zona rural de Eldorado do Carajás. Dois corpos estavam nos bancos da frente e um estava no porta malas do veículo.

No sábado (30), circulou em um site do Estado do Maranhão a informação de que um dos mortos carbonizados seria um ex-presidiário identificado pelo prenome de James e apelidado de “Gordinho”, que seria da cidade de Imperatriz, a 220 km de Marabá.

Sobre o assunto, por telefone, a delegada Jullya Santos, titular da Polícia Civil em Eldorado do Carajás, disse para o CORREIO que “enquanto não sair o laudo (resultado do DNA) não podemos afirmar”.

Embora a policial não queira passar maiores informações neste momento, ela confirmou que já começou a tomar depoimento de pessoas que possivelmente podem ser ligadas aos mortos. Mas tudo ainda depende muito da identificação dos corpos.

A reportagem também tentou contato com os supostos familiares das vítimas na manhã desta segunda, na sede do IML de Marabá, mas eles disseram que não tinham condições de falar nada sobre o assunto por enquanto.

 

(Chagas Filho e Evangelista Rocha)

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