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BANNACH FOI ELEITA A 4ª PIOR CIDADE DO PAÍS EM QUALIDADE DE VIDA PELO IPS

O município de Bannach, localizado ao sul do estado, comporta uma população com pouco mais de 4 mil habitantes, se destacou no Índice de Progresso Social (IPS) ao atingir um dos piores resultados entre as cidades do Brasil.

Bannach, que é o menor município do Pará e tem sua economia fundamentada na agropecuária, ficou com a 5.568ª colocação, tendo o índice de 38,89 (IPS), ou seja, é a quarta pior cidade do Brasil para se viver.

Comandada por Lucineia Alves (MDB), que está em seu segundo mandato, a cidade enfrenta muitos problemas devido a ingerência de sua gestão, refletindo de maneira drástica na qualidade de vida da população.

Os índices que foram detectados na pesquisa, se comprovam com a realidade local. Exemplo da precariedade da saúde pública, sem atendimento especializado ou o descaso com o transporte público escolar que afeta diretamente no desempenho acadêmicos dos estudantes.

A partir desse estudo, no qual foi aplicado o Índice de Progresso Social (IPS), uma metodologia internacional que calcula o bem estar da população a partir de dados oficiais, em todas as cidades brasileiras, determinando assim, os melhores e piores locais para ter uma vida digna. Dessa forma, foi elaborado um ranking sobre qualidade de vida dos 5.571 municípios brasileiros.

Liderando o ranking de melhores cidades do Brasil, está Gavião Peixoto (SP) com índice de 74,49 (IPS). Seguido da capital federal, Brasília (DF) com 71,25 e São Carlos (SP) em terceiro lugar com 70,96. Nenhuma cidade da região Norte ou Nordeste está entre as 20 melhores.

Nas últimas posições, além das capitais, a grande maioria das cidades da região Norte tiveram os piores resultados e o Pará ocupa 8 entre as 20 piores do país. Sendo as posições mais inferiores, seguem Trairão (5.569ª), Jacareacanga (5.567ª), Cumarú do Norte (5.566ª), Pacajá (5.565ª), Uruará (5.564ª), Portel (5.563ª) e Anapu (5.561ª).

Em relação aos estados, São Paulo se mantem como o melhor e o Pará amarga a última colocação. Em segundo vem Santa Catarina, seguido de Paraná, Minas Gerais e Goiás, respectivamente ocupando as cinco primeiras colocações. Entre as capitais, a melhor é Brasília (DF) e a pior, Porto Velho (RO).

O QUE O ESTUDO ANALISA?

O IPS é dividido em três dimensões principais: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos para o Bem-estar e Oportunidades. Cada uma delas tem quatro componentes, e formam a média final. Mas cada componente é formado por alguns (normalmente de três a cinco) indicadores, com pesos entre eles. Por exemplo, no componente de segurança, o dado de taxa de homicídio tem peso maior que o de morte de jovens.

A seleção dos indicadores priorizou os mais recentes, de boa qualidade e produzidos anualmente, já que o IPS será atualizado a cada ano, o que afastou o uso de números do Censo. Os pesquisadores também evitaram dados com padronizações diferentes entre estados e de alta subnotificação, o que é comum em números de segurança e explica a falta de estatísticas de roubos e furtos.

A intenção, explica Beto Veríssimo, coordenador do IPS Brasil, não é ranquear os maiores PIBs ou mensurar ofertas de serviços, mas sim qualificar os resultados, como maiores expectativas de vida, menores taxas de homicídio e de poluição, e população com melhor acesso a educação superior.
(Redação Portal A Notícia com colaboração de O Globo)

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