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Supermercados forçam pagamento com Pix, mas clientes têm direito a pagar com cartões

Associação pedirá apoio às administradoras de cartões em defesa dos consumidores

 

 

Em nota pública, a Associação de Educação, Cultura, Proteção e Defesa do Consumidor, Contribuinte e Meio Ambiente do Brasil (Adecambrasil), entidade paraense de âmbito nacional, denuncia que alguns supermercados e varejistas estão “forçando os consumidores a pagarem suas compras com PIX, pois os valores delas entram logo em suas contas comerciais e não pagam qualquer percentual sobre a transação”.

Segundo o alerta da entidade, o esquema funciona da seguinte maneira: “de forma lesiva aos consumidores que desejam comprar com cartão de débito ou crédito, para auferirem milhagens, bônus e pontos, ou por ser de seu livre desejo e conveniência, esses supermercados e varejistas estão orientando seus operadores de caixa a informarem incialmente que o sistema de débito/crédito está ineficiente”.

É uma maneira de forçar o consumidor a declarar que possui PIX e assim comprar, solicitar ou se utilizar deste meio de pagamento, “salvo quando o consumidor afirma não operar com PIX na conversa prévia, ou insistir que somente pode pagar a crédito, situação em que, uma suposta manipulação do operador de caixa no sistema é tentada e, “instantaneamente”, o sistema de pagamento a cartão “volta” a funcionar”.

“É preciso expressar como alerta, que os consumidores têm o sagrado direito de livremente escolher dentre os meios de pagamento adotados pelo fornecedor em recebimento, especialmente se da aquisição do bem ou serviço, os consumidores desejam também perceber outras vantagens como milhas, bônus, pontos, etc”, afirma a nota.

Por fim, a Adecambrasil informa que esses maus fornecedores, para terminar por concretizar vendas por meio de PIX, onde ganham logo e mais (não pagam percentual), “vem sendo objeto de apuração e coletas de elementos probantes”.

Em vista disso, a Adecambrasil vai solicitar a cooperação das instituições de fornecimento e administração de cartões de crédito/débito, que contabilizam os horários e diminuição de operações com precisão, para buscar indenização e reparação à sociedade consumidora pela prática abusiva, nessa reclamada falsidade de situação na operacionalização dos sistemas de comunicação existentes”.
(A Notícia Portal / com informações de Portal Debate)

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