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Pará segue em 1º lugar em saldo no primeiro Bimestre de 2021

Sem China para engolir produção de entranhas paraenses, estado cairia da 3ª para 7ª posição; sem minério de ferro, cairia para 9ª colocação. Confira os 10 produtos e compradores principais

Porto de Belém: leilão para privatizar serviços portuários (Foto: Governo do Pará/Divulgação)

Atualmente o Pará, que é carregado por produtos vindos diretamente da terra, como os minérios de ferro, cobre, alumínio e ouro, exportou magníficos 2,067 bilhões de dólares, o melhor fevereiro de todos os tempos. De um ano para outro, as transações comerciais paraenses cresceram impressionantes 48%, só em fevereiro.

O Pará atualmente ocupa o 3º lugar em exportações entre as 27 Unidades da Federação. No primeiro bimestre consolidado, a maior economia da Região Norte registrou 4,075 bilhões de dólares exportados, posicionando-se atrás apenas de Minas Gerais, que registra 4,475 bilhões de dólares, e São Paulo, que acumula 6,235 bilhões de dólares.

Somente no primeiro bimestre de 2021, o Pará já entregou ao Brasil 3,873 bilhões de dólares em superávit comercial. O estado mais próximo do bom desempenho paraense, Minas Gerais, está quase 1 bilhão de dólares atrás com 2,938 bilhões de dólares em saldo.

O minério de ferro é, indiscutivelmente, o produto mais valioso da cesta do Pará. Nos primeiros dois meses deste ano, a commodity rendeu 3,053 bilhões de dólares, participando com cerca de 75% das exportações. Sem minério de ferro, o Pará seria o 9º maior exportador brasileiro, dividindo terreno com a Bahia, que movimentou 1,064 bilhão de dólares no bimestre.

A China segue sendo, a longa distância, a maior importadora das iguarias paraenses. A segunda maior potência do mundo comprou do Pará 2,237 bilhões de dólares em breguetes, a maior parte minério de ferro, e sem ela o Pará cairia para a 7ª posição entre as UFs. Sozinha, a China representa 54,9% da clientela das commodities do estado. Seus vizinhos asiáticos Malásia (344,7 milhões de dólares), Japão (140,5 milhões de dólares) e Filipinas (111,7 milhões de dólares) também são bons consumidores das especiarias amazônicas. (da redação, com informações de Zé Dudu)

 

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