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MPPA oferece denúncia contra suspeitos pelo desaparecimento de Cícero Rodrigues

Cícero Rodrigues/ Foto: Divulgação.

Em decorrência da Operação Lost, o Ministério Público do Pará (MPPA) ofereceu denúncia na última sexta-feira (22) contra cinco pessoas suspeitas de participarem do sumiço e suposto homicídio de Cícero José Rodrigues de Sousa, conhecido como “Cícero da Arpea”, então presidente da Associação Regional de Pessoas com Epilepsia (Arpea) e candidato ao cargo de Vereador em Redenção.

A denúncia foi apresentada pelos promotores de justiça criminais de Redenção, Leonardo Jorge Lima Caldas e Luiz da Silva Souza, após concluírem no inquérito policial pela associação entre cinco envolvidos no planejamento e execução de Cícero no dia 20 de outubro de 2020.

Narra o MPPA que sob o argumento de que iria receber quantitativo em dinheiro, fruto da negociação da venda da Associação que até então presidia, Cícero José de Sousa encontrou um dos denunciados (o executor) e percorreu de carro até a saída de Redenção, sentido Santana do Araguaia, sendo realizada a execução da vítima em alguma localidade nas imediações.

’O crime contra a vítima Cícero José Rodrigues de Sousa foi praticado por motivo torpe, desprezível e indigno, capaz de repugnar ao mais elementar sentimento ético, haja vista que os denunciados visavam, unicamente, as verbas a que fazia jus a associação presidida pela vítima, numa ganância que os torna tão irracionais quanto os animais’’, apontam os promotores.

Além do suposto executor Thiago da Silva, a denúncia foi apresentada contra Lazaro Marinho que seria “comprador” da Associação; o próprio advogado da vítima e da Associação, Marcelo Borges; bem como o também advogado José Sobrinho Junior e Samuel Lima Pinto, instituído como novo presidente da Associação, após uma assembleia extraordinária que teria sido arquitetada com o objetivo de retirar a vítima da presidência da Arpea.

Os denunciados são acusados pelos crimes de ocultação de cadáver, associação criminosa, fraude processual, falsidade ideológica e uso de documento falso.

‘’Os hediondos crimes decorreram de uma cadeia de eventos que somente foram revelados a partir da oitiva das testemunhas, pela autoridade policial, produção de provas técnicas, apreensão de documentos, afastamentos de sigilos telefônicos e de dados telemáticos, medidas cautelares essas devidamente autorizadas pelo Poder Judiciário local e com acompanhamento do Ministério Público de Redenção’’, detalham os promotores. (Ascom MPPA, com edição do An10)

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