A fase de prova escrita de conhecimento específico da eleição que escolherá os novos conselheiros tutelares de Redenção foi anulada e será remarcada, conforme recomendação do Ministério Público Estadual, após candidatos desclassificados apontarem irregularidades no processo. A prova foi aplicada no último dia 3 e dos 44 candidatos que participaram 17 foram aprovados.
A anulação foi motivada após denúncia feita ao Ministério Público no último dia 14, quando três candidatos desclassificados na prova de conhecimento específico, procuraram a promotora de Justiça Rosângela Hartmann, para denunciar que houve falha e omissão no edital da prova, alegando que não foi estabelecida nota de corte nem percentual de acerto para fins de classificação. Os candidatos alegaram também que o envelope contendo as provas não estava lacrado.
No mesmo dia a promotora recebeu os membros da Comissão Eleitoral responsável pela realização da eleição do Conselho Tutelar de Redenção e informou que, por conta das irregularidades citadas, a prova e o edital deveriam ser anulados e refeitos “visando à regularização e transparência do processo de escolha”.
Procurada pela reportagem, a Comissão Eleitoral informou que o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (COMCRIAR) solicitou aos candidatos aprovados que suspenda suas campanhas e decidiu realizar uma segunda prova somente com os candidatos desclassificados em data ainda a ser marcada. A eleição que vai escolher os cinco conselheiros tutelares está marcada para o próximo dia 6 de outubro.