
O Pará foi o estado que mais gerou empregos com carteira assinada na região Norte do Brasil em março de 2025. De acordo com dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por meio do Novo Caged, o estado fechou o mês com 1.489 novos postos formais de trabalho.
O desempenho paraense também se destaca no acumulado do primeiro trimestre do ano, com 9.220 vagas formais abertas entre janeiro e março. No recorte dos últimos 12 meses, entre abril de 2024 e março de 2025, o Pará soma 38.599 novas contratações uma marca relevante em ano de visibilidade internacional para o estado, que receberá a COP30.

Desempenho Setorial e Demográfico: Entre os setores da economia, o maior avanço veio dos Serviços, responsável por 939 novas vagas, seguido da Construção Civil, com 836, e do Comércio, com 275.
A maioria das vagas preenchidas em março foi ocupada por mulheres (778), pessoas com ensino médio completo (1.393) e jovens de 18 a 24 anos, que somaram 2.255 contratações uma indicação da força do mercado para a juventude.

Destaques Municipais na Geração de Empregos: Ao todo, 78 municípios paraenses registraram saldo positivo na criação de empregos. O destaque foi para Canaã dos Carajás, com 422 novas vagas, seguida por Parauapebas (406), Marituba (345), Altamira (343) e Santarém (268).

Desempenho nas cidades do sul do Pará:
• Redenção: registrou saldo positivo de 67 vagas formais em março, com destaque para os setores de serviços e comércio.
• Xinguara: fechou o mês com 38 novas contratações, impulsionado pela agropecuária e pequenas empresas urbanas.
• Tucumã: teve saldo de 22 vagas, com desempenho distribuído principalmente entre comércio e construção civil.
• São Félix do Xingu: criou 16 novos postos de trabalho, com presença expressiva da atividade agropecuária e extrativista.
Esses resultados reforçam o dinamismo econômico da região sul e sudeste do estado, onde o crescimento populacional, a agricultura e os investimentos em infraestrutura têm sustentado a geração de emprego formal. (Roney Braga/ com informações do Ministério do Trabalho e Emprego/ Fotos Redes sociais)