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SUSPEITOS QUE PLANEJAVAM ATIRAR OVOS NO GOVERNADOR DO PARÁ SÃO PRESOS

Helder Barbalho participará de um evento nesta quinta-feira (20/5). Três suspeitos estão em prisão preventiva por "associação criminosa"

Três suspeitos presos por planejar atirar ovos no Governador Helder Barbalho

A Polícia Civil do Pará prendeu, na manhã desta quinta-feira (20/5), três homens que estariam planejando arremessar ovos durante um evento público no governador Helder Barbalho (MDB), na cidade de Tucuruí.

Documento divulgado pela Folha de S. Paulo diz que o pedido de prisão preventiva de Simião Nogueira de Moraes, Josicleison do Nascimento Silva e Herlen Ulisses Batista Garcia identificou “associação criminosa que tem praticado diversos crimes contra a honra do governador do Pará e de outras autoridades públicas que participarão do evento”.

A polícia alega “provável ocorrência de confrontos entre os representados e os populares que ali estarão presentes”.

A solicitação da Polícia Civil foi acatada pela Justiça do Pará. Além da prisão preventiva, a Justiça também determinou indiciamento de Simião, Josicleison e Herlen pelos crimes de constrangimento ilegal e associação criminosa.

O evento ao qual o trio planejava jogar ovos no governador está marcado para às 14h desta quinta-feira, e marca a entrega da reforma da cadeia pública de Tucuruí.

Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aponta perseguição política e cerceamento de liberdade de expressão nas prisões. A entidade, segundo a reportagem, trabalha para impetrar pedido de habeas corpus em favor dos três homens detidos.

Josicleison do Nascimento foi candidato a vereador pelo MDB, mesmo partido de Helder Barbalho, no ano passado. Ele, no entanto, não foi eleito.

“O delegado de Polícia Civil representante sustenta em suas razões que o pedido formulado não trata de tolhimento ao direito de liberdade de expressão ou de livre associação, mas de resguardo à ordem pública”, afirma a decisão judicial que acatou os pedidos de prisão. O processo segue em segredo de Justiça.

O juiz, porém, afirma que a prisão preventiva “não se trata de um mero plano de lançar ovos na direção de um governador de estado ou de mera expressão de opinião política; trata-se de evitar convulsões entre pessoas reunidas em ato público e com grande risco de desordens e tumultos que possam gerar lesões corporais e, inclusive, mortes”.

Com informações do portal Metrópoles

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