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Rebanho suíno do Pará ultrapassa 560 mil animais com destaque para a região sudeste; Adepará reforça importância de cadastro

O cadastramento e atualização cadastral não possuem custos, como informa a Adepará, e garantem informações atualizadas e defesa contra doenças

Agente da Adepará inspeciona espécime em uma propriedade no estado: cadastro ajuda no combate a doenças entre suínos. Foto: Divulgação

O Pará, neste mês de julho, ultrapassou 560 mil suínos no rebanho estadual. Marabá, no sudeste do estado, tem a maior quantidade de animais. Ao todo, são 33 mil propriedades com suinocultura, atividade na qual o Brasil se encontra em quarto lugar no ranking mundial. Os dados são da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará).

Para garantir a saúde e a qualidade desse rebanho, a Adepará alerta produtores sobre a importância de atualizar o cadastro dos animais. Essa é uma medida obrigatória e pode ser feita em uma unidade da Agência no município onde está localizada a propriedade. O cadastro e atualização de cadastro não possuem nenhum custo.

“Essa cadeia produtiva recebe atenção do Serviço Veterinário Oficial, que atua nas atividades de profilaxia, controle ou erradicação de enfermidades de impacto econômico, sanitário ou de saúde pública relacionados à suinocultura, como a peste suína africana (PSA) e a peste suína clássica (PSC), doenças virais graves que causam grandes perdas produtivas e econômicas”, destaca a Adepará, por nota.

A fiscal estadual agropecuária Elaine Queiroz, gerente do Programa Estadual de Sanidade Suídea (PESS), explica que essa atualização do cadastro é importante para manter dados atualizados. Esse controle traz como retorno aos produtores mais proteção ao rebanho e maior valor de venda.

“Quem ganha com essa atualização é o produtor rural, pois, com a garantia da qualidade dos produtos, aumentam as chances de vendas e de melhoria de preços. A atualização cadastral de todas as espécies também demonstra a realidade regional, inclusive possibilitando a oferta de cursos, eventos, verbas públicas e trabalhos direcionados de acordo com as necessidades regionais”, ressaltou a fiscal.

A Adepará recomenda que o produtor fique atento ao manejo correto dos animais, sempre aplicar as medidas de biosseguridade nas propriedades para prevenir a introdução e disseminação do vírus, já que não existe vacina ou tratamento para a PSA. Por isso, são responsabilidades do produtor rural:
• Manter o cadastro do estabelecimento de criação atualizado;
• Disponibilizar, sempre que solicitado, registro atualizado de produtividade e sanidade do rebanho;
• Criar e manter seus animais em condições adequadas de nutrição, manejo e profilaxia de doenças;
• Comunicar imediatamente a Adepará qualquer suspeita de doença no rebanho.
• Não alimentar suínos com restos de comida, salvo quando submetido a tratamento térmico que assegure a inativação do vírus da Peste Suína Clássica.

(A Notícia Portal, com informações do Fato Regional e da Agência Pará)

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