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Pará segue com saldo positivo de empregos formais na agropecuária

A agropecuária mantém saldo positivo na geração de empregos formais no mês de maio no Pará, dando continuidade ao crescimento registrado nos últimos 12 meses, mesmo com a pandemia.

As informações são do Observatório do Trabalho do Estado do Pará, parceria entre o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster). As análises consideram o novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.

Nos cinco primeiros meses de 2021 foram gerados 1.827 postos de trabalho no estado, o maior registro da região Norte. O período indica 7.647 admissões e 5.820 desligamentos.

Somente em maio, foram registradas 1.941 admissões contra 1.169 desligamentos com a geração de 772 postos de trabalho no setor. Em 2020, no auge da contaminação por coronavírus, o cenário era o inverso, com saldo negativo de 223 postos de trabalho frente às 532 admissões e 755 desligamentos.

Entretanto, desde junho de 2020, o Pará vem apresentando crescimento na geração de empregos com carteira assinada, ocupando a melhor posição em relação aos estados da região Norte. Foram 17.070 admissões no período e 13.137 desligamentos, representando um saldo positivo de 3.933, 76% dos postos gerados na região, nos últimos 12 meses.

Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), José Fernando Gomes Júnior, o cenário é resultante principalmente de ações de incentivo. “O Governo do Estado tem feito esforços contínuos para fomentar e fortalecer a economia local, a indústria, gerando ainda mais empregos e renda para todas as regiões do Estado. Temos mais de 140 empresas incentivadas pelo governo com a diminuição de encargos como o ICMS, para transformar os produtos locais mais competitivos e proporcionar o aumento da produtividade das empresas”, exemplifica.

A geração de emprego e renda reflete os investimentos e ações dos diversos agentes do setor. “É esse tipo de estratégia que beneficia a cadeia produtiva com a verticalização dos produtos em nosso Estado e escoamento do comércio para o mercado interno e para o mercado internacional. É por essa e outras estratégias de choque de gestão que estamos vendo a melhoria nos resultados da indústria, do agronegócio e o aumento dos empregos formais no Pará”, afirma José Fernando Gomes Júnior.

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