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OPERAÇÃO POLICIAL RESULTA NA PRISÃO DE INFLUENCIADORES PARAENSES QUE DIVULGAVAM ‘JOGO DO TIGRINHO’

Prisões envolvem influenciadores digitais que utilizavam as redes sociais para divulgar os jogos de azar. Alguns compraram casas de luxo em condomínios de Belém e veículos importados, segundo a polícia.

Influenciadores presos por envolvimento em esquema de jogos de azar no Pará — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Nesta segunda-feira (18), a operação “Truque de Mestre” ganhou destaque nacional ao prender seis pessoas no Pará e uma em Pernambuco. A ação visa desarticular uma organização criminosa envolvida em jogos de azar na internet, notoriamente conhecidos como “Jogo do Tigrinho”. Os investigadores revelam que influenciadores digitais eram pagos para estimular seus seguidores a realizar apostas em plataformas de jogos de azar ilegais no Brasil.

Os influenciadores detidos acumulam cerca de 300 mil seguidores nas redes sociais. A investigação revela um esquema em que, a cada 100 seguidores aliciados, os influenciadores recebiam R$ 1 mil. Um dos investigados movimentou mais de R$ 20 milhões, de acordo com as autoridades policiais. A operação teve início há quatro meses, após uma vítima relatar a perda de R$ 15 mil ao tentar sacar um prêmio de R$ 400 mil no “Jogo do Tigrinho”.

A ação resultou em 12 mandados de prisão e buscas, realizadas em Belém, Bragança, São Francisco do Pará, e Recife (PE). As buscas incluíram condomínios de luxo e uma casa de prostituição, que, segundo a polícia, era usada para lavar dinheiro das apostas. Além disso, foram apreendidos cinco carros de luxo, duas motos, aparelhos eletrônicos e documentos que auxiliarão nas investigações.

Entre os detidos estão influenciadores como Gleison Pereira Soares, conhecido como ‘Mago das Unhas’, Suzana Karla Melo de Araújo, Gessica Meireles Alves, Rayssa Natacha Motta Berbary, Jamily de Pinho Ipiranga, Ianne Raquel Andrade dos Santos e Emily Almeida da Penha. Outras seis pessoas são consideradas foragidas, incluindo Noelle Araújo, apontada como uma das principais alvos da investigação.

Os influenciadores, que exibiam em suas redes sociais conquistas como casas de luxo e veículos importados, são acusados de promoverem uma atividade ilegal. As defesas alegam, no entanto, que alguns não tinham conhecimento da ilegalidade da prática e que a situação será esclarecida durante o processo. A polícia alerta que o esquema, que prometia ganhos fáceis, deixava os participantes sem possibilidade de retirar os valores apostados. (A Notícia Portal com informações do G1 Pará)

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