ParáPolíciaViolência

OPERAÇÃO ‘MUNDURUKÂNIA 2’ CUMPRE MANDADOS DE PRISÃO E DE BUSCA E APREENSÃO NO PARÁ

Objetivo é apurar as manifestações violentas e ataques contra os agentes de segurança pública que participaram da primeira fase da operação.

PF executa mandados de busca e apreensão na operação ‘Mundurukânia 2’ | Foto reprodução

A Polícia Federal cumpre na manhã desta quarta-feira (16) cinco mandados de busca e apreensão, além de seis mandados de prisão preventiva, expedidos pela Justiça Federal de Itaituba, sudoeste do Pará. A ação conjunta com a Força Nacional de Segurança Pública e a Força Aérea Brasileira faz parte da Operação Mundurukânia 2.

O objetivo é instruir os inquéritos policiais instaurados para apurar as manifestações violentas e ataques contra os agentes de segurança pública que participaram da Operação Mundurukânia, bem como dos incêndios provocados nas residências das lideranças indígenas Munduruku.

Participam da operação nesta quarta-feira, 45 policiais federais e 30 integrantes da Força Nacional, além de militares da FAB. Os crimes investigados são de associação criminosa, incêndio, atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo e coação no curso do processo, além outros crimes que venham a ser descobertos ao longo da investigação.

Conflitos

Os atos hostis ocorreram entre 25 a 27 de maio, logo após a deflagração da Operação Mundurukânia 1, que combateu a prática clandestina de garimpos nas terras indígenas Munduruku e Sai Cinza, no município de Jacareacanga. Essa prática, além de provocar graves danos ao meio ambiente, devido ao uso de produtos químicos altamente nocivos, causando a poluição de rios e lençóis freáticos, também gera uma série de outros problemas sociais na região, como conflitos entre garimpeiros e indígenas.

Os manifestantes tentaram invadir a base e depredar patrimônio da União, aeronaves e equipamentos policiais, provocando que medidas de contenção fossem tomadas com efetividade para a dispersão dos invasores sem que houvesse feridos.

De acordo com a PF, o cumprimento dessa operação também faz parte de uma série de medidas, determinadas pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, em julho do ano passado, para realizar o enfrentamento e monitoramento da COVID-19, a fim de evitar o contágio e a mortalidade entre a população indígena.

Ainda segundo a PF essa prática, além de provocar graves danos ao meio ambiente devido ao uso de produtos químicos altamente nocivos, ainda causa a poluição de rios e lençóis freáticos, além de gerar uma série de outros problemas sociais na região, como conflitos entre garimpeiros e indígenas.

Com informações de G1 Pará

 

Notícias relacionadas

Botão Voltar ao topo