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Motos não terão cobrança de pedágio na PA-150, leiloada pelo Estado na última semana, diz secretário

O valor mínimo será de R$ 10,10, porém, com foco em veículos maiores, como carretas e caminhões.

De acordo com a administração estadual, este será o segundo pedágio mais barato do país em uma rodovia estadual. (Antonio Silva/Ag. Pará)

Após a concessão da rodovia PA-150 pelo governo do Estado à iniciativa privada, começam os trâmites para os investimentos em melhorias no trecho. A partir do 13º mês após a concessão, haverá a possibilidade de cobrança de um pedágio, com valor mínimo de R$ 10,10, porém, com foco em veículos maiores, como carretas e caminhões, que são os que mais desgastam as rodovias por onde transitam. É o que diz o titular da Secretaria de Estado de Transportes (Setran), Adler Silveira, em entrevista exclusiva ao Grupo Liberal na manhã desta segunda-feira (20).

“O pedágio vai trazer uma rodovia com melhor qualidade e, principalmente, com nível de investimento que o Estado, hoje, por si só, não tem disponibilidade de fazer, como os R$ 3,7 bilhões de investimentos aplicadas ao longo desses 524 quilômetros. Essa é a primeira concessão onde as motos não pagarão pedágio no Brasil, e estamos falando hoje do segundo pedágio mais barato do país em uma rodovia estadual. Estamos certos de que não será um ônus adicional para a vida das pessoas”, avalia o secretário.

Após a realização do leilão, ainda há um prazo de 90 a 120 dias para a assinatura do contrato e a empresa, de fato, assumir a administração da rodovia, segundo Silveira. Durante os 12 primeiros meses, ela tem a obrigação de fazer com que várias melhorias sejam implementadas, como a instalação de sinalização atualizada; bases funcionais prontas com guincho, carro de apoio e ambulância; saídas para os 11 municípios que vão ser interligados; e uma série de obrigações que a empresa precisa cumprir no primeiro ano.

Depois, no segundo ano, devem ser iniciadas obras mais permanentes, como a duplicação de cerca de 70 quilômetros na Alça Viária e a criação de acostamento em mais de 250 quilômetros da rodovia. O projeto ainda conta com um centro de controle operacional e postos de apoio para caminhoneiros que quiserem descansar, se alimentar ou mesmo fazer sua higiene pessoal; além de sinalização com radares e balanças. (A Notícia Portal, com informações de O Libveral)

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