Os deputados estaduais entregaram o relatório sobre a atualização da divisa de Mato Grosso com Pará ao Supremo Tribunal Federal (STF), na quarta-feira (31) e foi divulgado pela Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (5).
Os deputados estaduais entregaram o relatório sobre a atualização da divisa de Mato Grosso com Pará ao Supremo Tribunal Federal (STF), na quarta-feira (31) e foi divulgado pela Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (5).
Impactos
A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 22 de abril deste ano e ouviu a população local a respeito dos impactos que a mudança definitiva de estado poderia causar.
A principal queixa é a falta de assistência no ensino e na saúde por parte do Pará, o que empurra os moradores a buscar auxílio em Mato Grosso.
Outra questão ouvida seria os custos da documentação das propriedades rurais e de animais, uma vez que alterar esses registro de um estado para outro tem um custo.
Os problemas de controle sanitário, agrícola, pecuária, antropológica e falha na logística viária são alguns dos pontos levantados pela Assembleia para voltar a discutir o caso.
Um dos principais prejuízos destacados pela ALMT seria nas áreas de conflito envolvendo os pecuaristas, uma vez que os habitantes daquela região são tratados como supostos moradores do Pará, cuja área não é livre da febre aftosa e, portanto, eles não podem exportar carne para países europeus.
Além disso, alguns possuem títulos de propriedade expedidos pelo Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) e os bancos não consideram os documentos para fins de financiamentos.
Além disso, os moradores relataram insatisfação com a mudança por conta de laços de parentesco e amizade em relação a pertencer a Mato Grosso, principalmente na região de Vila Rica. (A Notícia Portal/ G1 Pará)