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Delegado pediu para investigar Guedes e Aras, mas pedido foi negado por Barrroso

Petição foi feita pelo mesmo policial que, em outro caso, pediu a prisão da cúpula da PF

Paulo Guedes e Augusto Aras

O delegado Bruno Calandrini, que pediu a prisão da cúpula da Polícia Federal por suposta interferência na investigação relacionada ao ex-ministro Milton Ribeiro e ao Ministério da Educação, também requereu ao Supremo Tribunal Federal (ST) a realização de busca e apreensão em endereços do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do procurador-geral da República, Augusto Aras.

A tentativa de busca do delegado teria sido motivada por mensagens de WhatsApp publicadas de forma acidental pelo procurador-geral Augusto Aras. As conversas mostram uma tentativa do advogado de Paulo Guedes, Ticiano Figueiredo, de marcar uma reunião com o chefe da Procuradoria-Geral da República.
Figueiredo queria que Guedes fosse dispensado de um depoimento para o qual havia sido intimado, no curso da investigação sobre Renan Calheiros.
– Seria possível receber o advogado do Paulo Guedes, o dr. Ticiano Figueiredo, por cinco minutos? Assunto: possível dispensa de Paulo Guedes, junto à PF, em processo investigativo contra Renan Calheiros, onde Guedes não é parte, dizia a primeira mensagem, que Aras publicou sem querer em seu status no WhatsApp.
Em uma outra mensagem, na sequência, havia a resposta: “Sim. Falaremos por celular e ajustaremos”.
O delegado pediu para fazer buscas nos endereços de Guedes, Aras e também do advogado Ticiano Figueiredo. O ministro Barroso negou por considerar que o pedido não estava suficientemente fundamentado. Calandrini é o mesmo delegado que pediu a prisão da cúpula da Polícia Federal em razão da suspeita de interferência na investigação que levou à cadeia o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. (A Notícia Portal / com informações de Pleno News)

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