O Banco Central registrou 739.145 indícios de crimes envolvendo o Pix de janeiro a junho deste ano. Foram 25.330 no mesmo período de 2021. Ou seja: uma explosão de 2.818% em 2022 na comparação com o ano passado.
Os números mostram que o total de infrações pelo mecanismo subiu na medida em que disparam os crimes envolvendo o Pix, lançado em novembro de 2020.
Os dados foram obtidos pelo Poder360 via Lei de Acesso à Informação. Mostram que criminosos passaram a cometer delitos com o Pix conforme a ferramenta foi se tornando popular na sociedade. O número de transações instantâneas saltou de 29,5 milhões no 1º mês de lançamento para 1,6 bilhão em junho de 2022.
Histórias de pessoas sendo roubadas com o celular desbloqueado, não para fisgar o aparelho, e sim ter acesso às contas bancárias– têm se tornado comuns nos grandes centros.
Quadrilhas especializadas têm invadido os aplicativos de bancos para fazer transferências, ampliando o prejuízo de quem ficou sem celular. (A Notícia Portal / com informações de Portal Debate)