Um dos nomes cotados para a próxima vaga que será aberta no Supremo Tribunal Federal (STF), a promotora do Pará Ana Cláudia Pinho se articula com ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e já se reuniu com Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública), Silvio Almeida (Direitos Humanos), Sonia Guajajara (Povos Originários) e Anielle Franco (Igualdade Racial), ao longo dos últimos trinta dias.
O nome dela foi sugerido ao presidente Lula para a vaga da ministra Rosa Weber, que completa 75 anos em outubro. Desde então, Ana Cláudia vem recebendo apoio de juristas e outras personalidades, entre eles o advogado italiano Luigi Ferrajoli, considerado o “pai” do garantismo penal, e a quem Lula já se referiu como um dos “mais renomados do mundo”.
Em maio deste ano, em uma carta ao presidente, Ferrajoli afirmou que a promotora está “radicalmente comprometida com a democracia” e “à altura do desafio que se apresenta na atual conjuntura”.
O grupo “Juristas pela Amazônia” também publicou um manifesto assinado por diversos advogados, ambientalistas e artistas onde afirma que a promotora representa a reflexão jurídica altiva e arrojada, pensada a partir da Amazônia, “e atende à urgente necessidade de correção das desigualdades regionais e de gênero na composição do STF”.
Titular da da 9ª Promotoria de Justiça Criminal de Belém, Ana Cláudia Pinho coordena o Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos do Ministério Público do Pará. (A Notícia Portal/ O Liberal)