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Com infecção nos ouvidos, Maduro cancela vinda para a Cúpula da Amazônia

Venezuelano enviou vice-presidente Delcy Rodríguez para representá-lo no encontro, em Belém

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, discursa em Caracas
REUTERS

O presidente Nicolás Maduro, da Venezuela, cancelou na noite de segunda-feira (7) sua participação na Cúpula da Amazônia, que começa hoje em Belém, no Pará. Para representá-lo, o venezuelano enviou a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, que já está na capital paraense.

O motivo do cancelamento seria uma infecção nos ouvidos. Ontem, Maduro já tinha cancelado uma agenda em seu país por conta de um quadro de otite média, segundo ele.

O evento reunirá os oito representantes dos países signatários do Tratado de Cooperação Amazônica (TCA): Brasil, Bolívia, Colômbia, Guiana, Equador, Peru, Suriname e Venezuela.

Além de Maduro, já haviam anunciado que não participariam da Cúpula os presidentes do Equador, Guillermo Lasso, e do Suriname, Chan Santokhi.

Na quarta-feira (9), representantes de outros países em desenvolvimento com florestas tropicais se juntarão ao encontro.

Convidados da cúpula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou a Indonésia, a República Democrática do Congo e a República do Congo.
Juntos, os países possuem três das maiores florestas tropicais do mundo: Amazônica, do Congo e a Borneo-Mekong, que passa pela Indonésia.

Segundo Lula, “além dos oito países amazônicos, a presença da Indonésia e dos dois Congos [República do Congo e República Democrática do Congo], países com florestas tropicais, é fundamental para uma aliança pelo desenvolvimento sustentável”.

Em novembro do ano passado, os países apresentaram a criação de uma aliança durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), que aconteceu no Egito, em que Lula participou como presidente eleito.

A Alemanha e Noruega, na condição de principais doadoras do Fundo Amazônia, também foram chamadas, assim como o primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves, que exerce a presidência rotativa da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), e Sultan Ahmed al-Jaber, presidente da COP28, que será realizada em dezembro nos Emirados Árabes.

Uma minuta da Declaração de Belém — como será chamado o comunicado final da cúpula — já teria sido submetida a diversos ministérios para que possam apontar sensibilidades e sugerir aperfeiçoamentos. (A Notícia Portal/ CNN Brasil)

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