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Bolsonaro veta reajuste salarial para policiais, alegando que sua proposta já contempla benefícios

Em nota, servidores da Abin criticaram veto do presidente ao reajuste previsto para os policiais na LDO 

Em nota divulgada nesta quarta-feira (10/8), a União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) afirmou que recebeu com consternação o veto presidencial na Lei de Diretrizes Orçamentárias 2023 (LDO) à previsão de reestruturação das carreiras policiais, correção salarial e provimento de cargos.
“A negociação para a inclusão dessa autorização ocorreu de modo transparente e inclusivo no âmbito do Congresso Nacional e visava corrigir injustiças que já se acumulam há mais de uma década de perdas salariais significativas. Ressaltamos que não recebemos qualquer aumento real há muitos anos e que somente a inflação já corroeu nossa remuneração em cerca de 60% desde 2011”, informou a entidade.
Segundo a entidade, as carreiras policiais devem trabalhar juntos para derrubar os vetos. Como mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, ao sancionar a LDO de 2023, Bolsonaro vetou o artigo que previa a reestruturação e recomposição salarial das carreiras policiais vinculadas o Ministério da Justiça: Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Penal Federal, bem como a reestruturação das carreiras da Agência Brasileira de Inteligência.
De acordo com a sugestão de veto do Ministério da Economia, a proposta original do governo para a LDO de 2023 já previa a autorização para reajustes e reestruturações de carreiras para “toda a administração pública, o que, por óbvio, inclui os órgãos mencionados”.
“Nesse sentido, as disposições contrariam o interesse público, pois criariam, no ordenamento jurídico, desnecessária assimetria de tratamento entre as carreiras dos órgãos e entidades que compõem a administração pública federal. Esse fato provocaria desequilíbrio entre os órgãos responsáveis pela gestão das carreiras e prejudicaria o desempenho do Poder Executivo federal na atuação integrada e harmônica entre as diversas áreas de atuação governamental e do Estado brasileiro”, argumentou a pasta.
“Vale reforçar que a avaliação sobre as carreiras que merecem maior atenção no momento da elaboração das propostas de Lei Orçamentária Anual já é naturalmente realizada pelo Poder Executivo federal”, completou a Economia. (A Notícia Portal / com informações de Estadão)

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