Para fechar a semana com uma boa resenha na capital central do Brasil e todo país, a expectativa era saber se Bolsonaro ia ou não, comparecer a Polícia Federal para depor no inquérito que apura vazamento de informação em investigações do Tribunal Superior eleitoral sobre ataque hacker as urnas.
O presidente assumiu o risco e não foi a PF, apenas enviou um advogado da advocacia geral da união (AGU). Bruno Bianco apresentou um documento alegando direito de ausência de Bolsonaro. A AGU sustenta que o presidente não era obrigado a ir dar o depoimento. A avaliação dos advogados da união – de que Bolsonaro não é obrigado a depor se baseia em julgamentos do STF de duas ações (ADPF) sobre condução coercitiva.
Em 2018, por maioria, o STF decidiu que o instrumento, que ganhou notoriedade em casos da Lava jato, é inconstitucional e fere o direito do investigado de ficar em silêncio e não produzir provas contra si mesmo.
Hoje (28) pela manhã, o presidente Bolsonaro falou em interferências no poder executivo. “Em 2021 enfrentamos também outras atribulações e interferências no executivo”, disse Bolsonaro sem citar nomes.
(A Notícia Portal Play TV – com informações da Folha de São Paulo)